De festa em festa,
a porta se fecha.
De ano em ano,
o sol passa a fresta.
De tempo em tempo,
percebo um tempo vento
que passa e uiva
e passa
e cansa.
Um ócio fiel
acompanha a ânsia
de que, como o poema,
o passado é esquecido,
isola-se o tema
e o fim é bem-vindo.
Pra que esperar um ano escondendo este? Não por causa dos verbos separados sem vírgulas (e que são, mesmo, coisas das quais tanto gosto), adorei o poema.
ResponderExcluirSopra um vento de praia nas tuas poesias.